Orange

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Hoje vim comentar sobre o mangá Orange, de Ichigo Takano.

Gostei muito dele no momento li sua sinopse. É uma história muito boa, um enredo diferenciado, que te deixa cheio de perguntas, querendo saber o que vai acontecer no próximo número, com ansiedade para ler, já que pode acontecer de tudo! É um daqueles mangás imprevisíveis! Estou super ansiosa para o final!

Gostei muito também por saber que a história é curta, são somente 5 volumes, não sei se aguentaria ler um mangá longo com esse enredo tão intenso, rs!

Segue a sinopse da história:

No primeiro dia de aula do 2º ano do ensino médio, a tímida Naho Takamiya recebe uma misteriosa carta endereçada a ela, datada de 10 anos no futuro. O seu conteúdo relatava com detalhes minuciosos e comentários pertinentes todos os acontecimentos do dia de Naho, e qual a surpresa, não só o que estava escrito realmente acontecia como também o remetente era ela mesma.

O objetivo da carta era direcionar a “Naho do presente” a impedir o maior arrependimento da vida da “Naho do futuro”: o suicídio de Kakeru Naruse, o primeiro amor da garota. Como essas cartas chegam até Naho? Por quê Kakeru irá se matar? E o mais importante: será mesmo que saber o que vai acontecer ajuda a impedir o futuro de outra pessoa?

Só nesta sinopse que eu retirei do site da JBC, que está publicando o mangá no Brasil, várias perguntas são feitas. A última pergunta é a que mais me intriga, a que mais me deixa ansiosa para ler o fim da série.

Além da história, os personagens são cativantes. Além da Naho e do Kakeru, citados na sinopse, somos apresentados a Suwa, Takako, Azu e Hagita. É lindo ver a relação de amizade entre eles, não é só um mangá focado somente no romance dos personagens principais. O mangá mostra bastante a importância de verdadeiros amigos, e o quanto eles podem nos ajudar em momentos difíceis.

A Naho é uma personagem muito tímida (já me identifiquei), e é para ela que as mudanças provocadas pela carta são mais fortes. Através da Naho e de como ela age com as informações que a carta lhe dá percebemos que devemos viver cada momento intensamente, falar o que pensamos, expressar nossos desejos e opiniões, principalmente no que diz respeito aos nossos sentimentos de amizade e de amor, pois podemos nos arrepender mais tarde.

Agora a minha maior curiosidade para o fim da história é: “será mesmo que saber o que vai acontecer ajuda a impedir o futuro de outra pessoa?”

Ai Kakeru, será que você conseguirá curar suas “feridas” e estar junto de seus amigos 10 anos no futuro?

Os desenhos são muito bonitos, o que torna a série 100% linda! Rs! Gostei muito das capas, o efeito que usaram para colorir é muito legal. Esse trailer do site oficial do mangá ilustra bem o meu comentário

Já foram lançados 4 volumes no Brasil, falta apenas 1 para o final, cujo lançamento está previsto pra agora em março (mas eu ainda não vi em nenhuma banca).

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Segundo o site Chuva de Nanquim, um anime será produzido a partir da série em mangá e um live action já foi produzido.

Encontrei esse trailer legendado no facebook:

Orange (Live action) Trailer

O Trailer não me parece tão promissor. Depois de assisti-lo, Orange está me parecendo uma série que é melhor no mangá; onde as expressões, os focos em determinados pontos, o enquadramento, o desenrolar dos acontecimentos e os sentimentos dos personagens são muito melhor descritos. Acho que principalmente os sentimentos dos personagens parecem muito mais contagiantes e emocionantes mostrados nos traços da autora.

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Só agora com esse mangá e depois de ver o trailer do live action que percebi que nem todas as séries ficam bem num live action e até num anime, mas os fãs sempre acabam esperando essas versões da história, né? E elas acabam sendo produzidas. Uma série de sucesso sempre tem público para isso. Eu estou achando que sou uma das poucas pessoas que fica analisando esse tipo de coisa. hahaha!

Agora é aguardar o quinto volume da série ser lançado, e acabar com a ansiedade. Já estou me vendo indo todos os dias nas bancas procurar este mangá, rsrs!

Fontes:

Chuva de Manquim – Orange terá anime

Mangás JBC – Orange

Editora Futabasha – Orange

 

Kimi ni Todoke

Atualmente coleciono duas séries de mangás, uma delas é esta, sobre a qual vou comentar agora.
Acho que spoilers de verdade vocês não encontrarão aqui. É mais uma resenha. Quem ler esta postagem aqui saberá mais sobre o enredo da história, porém todos os pequenos detalhes que levam a este enredo, só lendo o mangá mesmo! Assim acho que esta leitura não prejudica quem pretende começar a ler o mangá e ainda pode ser uma troca de opiniões entre os que já são leitores dele.

Kimi ni todoke

(Que Chegue até você)

A galera de Kimi ni todoke

Eu costumava sempre procurar uma série pra acompanhar, e acabei me interessando por esta. Primeiro a vi em anime e já adorei. A vontade de ler o mangá viria após alguns capítulos assistidos e a ansiedade pelo desfecho da história. Tentei ler on line as traduções em inglês feitas por fãs, mas logo desisti, e fiquei apenas acompanhado o anime até o fim.

Felizmente a Panini  decidiu publicar o título aqui no Brasil. Eu então resolvi colecionar, agora com o mangá nas mãos e em português seria muito melhor. Melhor ainda quando percebi que no mangá aparecem algumas cenas que não aparecem no anime e que a partir do volume 11 é uma história completamente nova, dando continuação a história que eu já conhecia do anime.

A história conta o desenrolar do romance entre Sawako Kuronuma e Shouta Kazehaya que se passa quase o tempo todo na escola deles e mostra como o sentimento dos dois começou a surgir e como foi se desenvolvendo até cada um deles conseguisse expressar e declarar este sentimento ao outro. Daí vem o título: “Que chegue até você”, que aquele sentimento conseguisse alcançar o coração do outro.

Pode parecer fácil conseguir “que chegue até você”, mas nem sempre é. Sawako e Kazehaya que o digam!

Sawako é uma garota muito boa, ingênua e inocente, podemos até comparar sua personalidade à de uma criança. Quase sempre esteve solitária, pois tinha dificuldade em se relacionar com as  pessoas, por timidez, por não saber como agir e também por ser considerada uma garota “sombria”. Este era o principal empecilho para ela fazer amigos, todos tinham medo dela. Para as pessoas ela parecia medonha já que suas expressões faciais estranhas, tamanho esforço fazia para vencer sua timidez, assustavam a todos. Acaba tendo como apelido o nome “Sadako”, do filme japonês, “Ringu”, cuja adaptação recebe o nome de “O chamado“, no Brasil.

É isso aí! Eles a comparam à Samara, aquele espírito de uma garotinha de longos cabelos negros e vestido branco que nos assustou tanto no filme. Com o apelido, todos associam à Sawako coisas como magia negra, jogar pragas, sentir espíritos, poderes sobrenaturais etc.

Kazehaya é o primeiro a procurar conhecê-la melhor. Achando todas aquelas histórias sobre maldições e espíritos relacionadas à garota um monte de baboseiras, considerando-a apenas reservada e tímida. Ele começa a prestar atenção nela, notando como ela era uma boa pessoa, prestativa e solícita, sempre disposta a ajudar em várias situações. Kazehaya é o primeiro a conhecer a verdadeira Sawako. foi o primeiro a ver o sorriso dela e a conversar com ela, depois acaba dando um “empurrãozinho” para que ela faça suas primeiras e melhores amigas Chizu e Ayane, que acabam se rendendo à simplicidade, sinceridade e fofura da Sawako!

A partir daí Sawako vai conhecendo e desenvolvendo sentimentos que nunca havia sentido antes. A amizade, o amor, a rivalidade, o ciúme, a tristeza… Como uma criança dando seus primeiros passos, acompanhamos a personagem enquanto ela compreende e lida com esses novos sentimentos, e as situações que os envolvem.

Vários “mal-entendidos” acontecem no decorrer da trama, entre as amigas, Sawako-Chizu-Ayane, entre os personagens secundários, mas principalmente entre a Sawako e o Kazehaya.

Só lendo para “entender esses mal-entendidos” e ficar chocado com o quanto esses personagens podem ser tão… “burros” e entender tudo errado!

Mas se não fossem esses “contratempos” não teria havido a história de Kimi ni Todoke, uma história bem leve, fofa, romântica e com pitadas de humor e personagens apaixonantes!

Kazehaya e Sawako

Acabei de ver agora que já foi lançado o volume 17 da série. Vou já pra banca comprar. Se você se interessou em comprar o mangá, pode fazê-lo pelo site da Panini, lá tem todos os volumes!

Para ver o anime legendado em português, alguns Fansubs o disponibilizam para download. Um destes é o “Sakura Animes”. Clique aqui para baixar.

Música de abertura do anime, legendado em português.

Minha primeira inserção no “mundo Literário”… Bem, não é pra tanto, é só uma fanfic mesmo!

Época de Natal sempre tem a brincadeira do “amigo-secreto”, mas esse amigo secreto era entre amigos virtuais, e a troca de presentes era diferente. A ideia era presentear nosso amigo com nossa criatividade, e isso seria por meio de uma fanfic ou uma fanart.
Eu gosto muito de desenhar, mas acabei querendo me arriscar em uma fanfic.
E aí escrevi esta, como um presente para minha amiga Carol Kisaki, ou melhor Yuki-chan.

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A “Dívida”

— Estou atrasadaaaa!! Yuki repetia para si mesma enquanto se dirigia para o ponto do ônibus cheia de livros nas mãos.

Era época dos vestibulares e ela estava se dedicando totalmente às aulas do cursinho. Em sua mente só se ouvia as palavras: “estudar, estudar, estudar”. Passar em uma boa universidade exigia muito estudo; seus pais, familiares, todos, esperavam muito dela, além disso, ela mesma “esperava” muito de si.

Nesse dia ela havia se atrasado e andava o mais rápido que conseguia, enquanto de modo bem atrapalhado tentava equilibrar os livros nas mãos. Chegando ao ponto do ônibus ela não consegue mais equilibrar todos os livros, que acabam caindo e ainda, em cima de um rapaz que estava sentado no banco do ponto. Ele jogava um Nintendo 3DS, um vídeo-game portátil, que acaba caindo no chão junto com alguns dos livros da garota.

— Me desculpe, me desculpe… — Ela repete enquanto tenta toda atrapalhada apanhar o “3DS” e ao mesmo tempo os livros.

Ele a observa em toda sua “falta de jeito” e apanha ele mesmo o DS do chão.

Ela o olha e pede mais uma vez desculpa.

O rapaz olha para o aparelho e então olha para ela e enquanto ela ainda se desculpava, diz:

— Você me fez perder a partida…

— Ah… Me desculpe! — Mais uma vez o pedido de desculpas.

— Eu estava quase “zerando” jogo! — Ele parecia meio enraivecido? Fala sério! Era só um jogo!

E ele continua:

— Desculpas? Não… Você me deve uma agora.

— Como assim “te devo uma”? Eu já te pedi desculpa, não há nada que eu possa fazer quanto a você ter perdido, foi um acidente…

— Você me deve sim! — Ele reafirma enfático — Então terá que me pagar. Já que você é uma trapalhona CDF.

Pagar?! CDF trapalhona?!

Yuki pensava confusa nas palavras dele e lhe diz:

— Eu não tenho dinheiro, sou apenas uma estudante…

— Não precisa ser em dinheiro, você pode me pagar com “favores”.

Favores?! Ela vai ficando mais confusa e atordoada… Favores?! E chega a uma única conclusão sobre esses tais “favores”:

— Ahhh! Seu tarado! Eu … eu…  vou chamar a polícia! — Ela gagueja e olha para os lados, não havia ninguém no ponto nem nos arredores…

— Não é nada disso sua tonta! Até parece que eu pediria esse tipo de “favor” a… Você.  — E a olha de cima a baixo.

Yuki fica super envergonhada e insultada com o olhar dele.

— Eu sou músico e ganho dinheiro tocando minha música no parque e você vai me ajudar!

Então ele era músico. E toca no parque. E quer que ela o ajude.

    Que ela o ajude?!! O.o

Como? Eu não sei nada de música… — Yuki devaneava em seus pensamentos, tentando formular alguma resposta para ele, mas ele foi mais rápido que seus devaneios. Apanhou alguns dos livros dela e começou a caminhar em direção ao parque puxando-a pelo pulso.

— Ei, ei, espere… para onde você está me levando? — Ela conseguiu dizer enquanto puxava seu braço da mão dele tentando se desvencilhar.

— Me solte…. Ai! — Ela geme sentindo o pulso um pouco dolorido.

Ao ouvir o gemido dela ele a solta imediatamente, temendo que a tivesse machucado, mas o ato repentino acaba fazendo com que ela se desequilibrasse e caísse no chão.

Ele olha para ela no chão por alguns segundos e diante da cena, acaba dando um “sorriso meio risada”.

Irritada e considerando o rapaz um grande mal educado, ela começa a tentar se levantar, mas ele rapidamente vai ao seu auxílio.

— Você é mesmo muito atrapalhada! — Ele diz enquanto a ajuda a se levantar.

Agora é que ela estava irritada:

— Você… Você… — Ela tentava falar — Eu te odeio! Olha o que você me fez! Estou muito mais atrasada agora, tenho que entregar estes livros na biblioteca, e ainda tenho muito o que estudar, tanto que nem me sobra tempo para nada e ainda me aparece um louco que piora todo o meu dia. — Ela tenta insultá-lo, mas acaba fazendo um desabafo.

Ele assiste calado a “explosão” dela e então diz:

— Aham… tá bom… Mas você ainda me deve! — E desta vez ele pega a mão dela e continua em direção ao parque.

Ela o segue meio surpresa e meio chocada. Ele havia mesmo ignorado todas as palavras que ela havia dito? E que sensação boa era aquela de sentir o calor da mão dele na sua?

Antes de chegarem ao parque ele passa em uma loja de instrumentos musicais e sai de lá com um violão.

— Então vamos trabalhar?! Hoje perdi muitas horas de trabalho, já que meu violão estava no conserto. Você pode atrair algumas pessoas e ir recolhendo o dinheiro que elas oferecerem.

— Ahn? — Só agora ela havia acordado do “transe” que as novas sensações que sentia a deixaram. — Eu? Atrair pessoas? Recolher dinheiro?

— É isso aí! Eu vou começar a tocar, pegue esse chapéu e me dê uma ajuda. – E ele coloca um chapéu que carregava consigo nas mãos dela.

A essa altura já estava decidido que iria ajudá-lo e “pagar sua dívida”, mas ela estava completamente perdida ao tentar executar aquele favor para ele.

Ele tocava, e tocava muito bem, enquanto ela ficava envergonhada de se aproximar das pessoas e pedir o dinheiro, andava a pequenos passos e de cabeça baixa, demorando um tempo demasiadamente grande para se aproximar de um casal que ouvia a música…

E ele percebe isso…

Essa garota é realmente tímida e considerando o que disse antes, deve viver só para os estudos.

— Ei, você, venha cá, me dê esse chapéu e sente-se aqui comigo.

Ela se senta ao lado dele, que se vira para ela e diz:

— Parece que você não conseguirá me ajudar na tarefa de recolher o dinheiro…

— É eu acho que não…

Uma pausa, ela olha para os lados pensa e depois diz a ele:

— Bom então eu vou embora! Ela se prepara para se levantar.

— Calma! — Ele segura o pulso dela fazendo-a sentar-se novamente. — Nós não nos apresentamos: meu Nome é Kazunari Ninomiya, como você já sabe, sou músico. E além da música amo jogos de vídeo-game! Você atingiu meu ponto fraco ao me fazer perder aquela partida decisiva!

— É eu pude perceber isso, já que você praticamente me obrigou a vir aqui “pagar minha dívida”…

— Sim você me deve uma! Mas também senti que você precisava descansar, relaxar, fazer algo diferente, algo divertido; então tentei unir o “útil ao agradável”.

— Acho que sua ideia não deu muito certo, mas valeu a intenção…

Então ele pensara nela, não estava só cobrando uma dívida louca.

— Podemos começar de novo! Eu já me apresentei, agora é a sua vez.

— Meu nome é Yuki Kisaki, eu sou estudante e …  — Ela não sabia mais o que falar.

— Estudante! Isso eu percebi na hora! — Ele dá um sorriso e aponta para os livros que estavam empilhados sobre a grama perto de onde estavam sentados.

Que sorriso era aquele? — Ela pensou — Mas porque estou pensando isso?! E ainda de um estranho?! E porque sinto como se o conhecesse há tempos.

— Você me parece uma garota esforçada e isso é admirável, mas precisa “dar um tempo”… Um tempo para si mesma, para curtir… Sei que eu devo te parecer completamente louco, mas esse conselho você deveria seguir. — E novamente ele sorri.

Yuki sentia-se…estranha…várias sensações se misturavam dentro dela e tudo ficou ainda mais confuso quando ele começou a tocar e cantar.

Como ele cantava e tocava bem!

Ela estava encantada com a música e… bem…com o cantor…

Com o cantor?!

É, Yuki sentia coisas que nunca havia sentido antes, estava curtindo ouvi-lo e nem se lembrava mais dos estudos.

A música chegou ao fim, mas ela ainda estava perdida nas novas sensações que sentia.

— Gostou da música? — Ele a tirou do “transe”.

— Ah! Sim, sim! Você toca e canta muito bem! Deveria cantar profissionalmente!

— Ahn… não, acho que não… Acho que isso será difícil…

— Por quê? Você já tentou e não conseguiu?

— Bem…Sim… O mundo da música é muito concorrido, e parece que não sou tão bom assim…

Como assim ele não era tão bom? E que olhar desanimado era aquele que ela via nele? Não parecia a mesma pessoa de antes.

— Bom você ainda não pagou sua dívida comigo! — Ele rapidamente mudou de assunto. — Então já que você não leva jeito para o “mundo artístico”, vai pagar o meu almoço!

Eles então almoçaram e conversaram mais.

— O almoço estava bom, mas agora para quitar de vez sua dívida vamos dar um passeio!

— Dar um passeio? Mas e o seu trabalho?

— Não, hoje preciso me divertir!

Eles foram então a um parque de diversões, onde experimentaram voltar a ser crianças e curtir sem se preocupar e pensar em problemas.

Yuki não pensava mais nos livros que deveria ter entregado na biblioteca, nem no vestibular. Foi um dia muito agradável.

— Bom, já esta tarde, é hora de nos despedirmos. – Ele disse.

— Mas nós nos veremos novamente não é? – Ela falou abrupta e só depois pensou no quanto poderia soar “atirada” para ele, mas e daí? Era o que ela sentia.

— Eu sempre estou aqui pelo parque, quando precisar conversar ou pagar meu almoço, pode me encontrar aqui. – Ele disse dando uma risadinha da frase que ela havia falado.

— Bom é… então, a gente se vê…

— É, a gente se vê e tente não tropeçar muito por aí e jogar livros nas pessoas! – Ele não podia perder a oportunidade de fazer uma brincadeira, e ele percebeu que era divertido estar com ela.

— Ei!! Eu não “joguei livros em você”, foi um acidente! Ela falou meio brava.

Ele coloca seu violão nas costas e diz:

— Até mais Yuki-chan. E lhe dá uma piscadela.

Nos dias que se passaram Yuki conseguiu estudar melhor, depois do “dia de folga” com o Kazunari. Realmente ele tinha razão, só ficar estudando o tempo todo não dá, é preciso “refrescar” a mente um pouco. E ela fez isso mais vezes. Saía para conversar com os amigos, ia ao cinema, ou assistia uma boa série na TV.

E continuava pensando no estranho que tocava e cantava no parque, algumas vezes passou por lá e ficou observando-o de longe. De uma maneira meio louca, ele a ajudou muito, com o conselho que lhe deu e com o ótimo dia que tiveram juntos. Dia que não sai de sua mente.

Ela achava que ainda tinha uma dívida com ele, mas ela ainda não tinha encontrado uma forma de lhe retribuir o “favor”.

Mas em um dia, vendo a apresentação de um grupo de cantores na TV, surge a ideia do modo como ela poderia pagar esta dívida. Ela então se dirige ao parque para procurá-lo.

Encontrou-o lá, tocando e cantando para algumas pessoas, ela se aproxima e deposita algum dinheiro no chapéu que estava no chão ao lado dele.

— Olá Kazunari-san, lembra-se de mim?

— Yuki-chan! Você sumiu, continua estudando como louca sua CDF?! — E deu uma risadinha.

— Não sou CDF! — Ela fez cara de brava – Mas não se preocupe, ando dividindo meu tempo entre estudos e lazer corretamente!

— Depois diz que não é CDF, até falar como uma CDF você fala, e tem “pose” de garota CDF!

— Ahhhh! Chega de me chamar e CDF! Chega de falar sobre mim, vim aqui para falar de você… Tome, pegue isso! — Ela lhe estende um papel.

— O que é isso?

— É um formulário para inscrição na Johnny’s Entertainment.

— Você acha que eles irão querer a mim?! Você está sonhando demais Yuki-chan.

— Eu acho que você deveria tentar… Você já tentou?

— Bem… não…mas conheço pessoas que já tentaram e…

— Não me diga mais nada! Responda este formulário e vá fazer o teste. As outras pessoas, são as outras pessoas… Você é você! Tem que ir lá e tentar, mesmo que não dê certo, você tem que continuar tentando, é a música a sua vida não é?

— Nossa! Quase não te reconheci tão decidida sim! Tudo bem, você me convenceu, mas terá que me pagar outro almoço se eu falhar.

— Você não vai falhar! Eu acredito nisso! – Ela sorri.

Que saudade desse sorriso meigo. – Ele pensa

Ele lhe retribui o sorriso e diz:

— Ainda assim terá que me pagar um almoço! — E ele lhe dá uma piscadela.

– FIM? ˜

Ps: A fanfic deveria envolver a banda pop japonesa Arashi e escrita de acordo com os gostos do amigo secreto que tirássemos, a Yuki gosta muito do Kazunari Ninomiya, um dos cantores da banda, curte um romance e também queria ser a mocinha da história! Então a personagem feminina é “livremente baseada” nela e o Kazunari também.